TÚLIO LIMA,

BRASIL

2013

Violino feito pelo luthier Túlio Lima em 2013, inspirado no modelo de Antonio Stradivari, Cremona, 1715, the 'Titian, Comte de Sauzay'. 

 

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TÚLIO LIMA

 

Túlio Lima nasceu e Brasília-DF, Brasil, em 1967. Desde 1990,  o Luthier Túlio Lima  dedica-se  a violinos, violas e violoncelos.
 
A partir de  2009 atende exclusivamente em seu ateliê localizado na cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro. É ali que ele restaura, constrói e ensina a construir violinos, violas e violoncelos utiizando exclusivamente  técnicas , madeiras, colas,  verniz e materiais tradicionais da  luteria italiana. 
 
Túlio Lima oferece aulas de luteria, ensinando aos entusiastas da música como construir, montar, ajustar e cuidar de seus próprios violinos. Sua abordagem é orientada pela paciência, dedicação e atenção aos detalhes, garantindo que seus alunos desenvolvam habilidades sólidas e uma compreensão completa da luteria tradicional italiana. 

 

Saiba mais.

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Antonio Stradivari
Liutaio
(c. 1644 – 1737)
 
Antonio Stradivari é quase universalmente considerado o maior luthier (liutaio) de violinos da história, e o valor de seus instrumentos reflete esse status exaltado.
 
Ele nasceu por volta de 1644, e sua carreira de 71 anos é um relato vívido de um domínio precoce, inovações fluidas e engenhosas, e um artesanato e uma arte indeléveis. Com a ajuda de seus filhos Francesco e Omobono, Stradivari produziu quase mil instrumentos, dos quais cerca de 650 sobreviveram.
 
Eles são igualmente distinguidos por sua fabricação requintada, materiais e qualidade de som incomparável.
 
Stradivari pode ter trabalhado inicialmente como "entalhador de madeira", mas sua etiqueta mais antigoa conhecida é datada de 1666.
 
Não há evidência de uma conexão direta entre Stradivari e Nicolò Amati, mas o papel dominante de Amati na tradição cremonense é evidente no trabalho de diversos fabricantes do período, e as primeiras obras de Stradivari mostram a influência marcante dos modelos e métodos de Amati.
 
Em 1680, ele se mudou para a Piazza San Domenico, em Cremona, e começou a trabalhar de forma mais consistente na construção de instrumentos, que ao longo dos 20 anos seguintes começaram a se distanciar da escola Amati em conceito.
 
Na década de 1690, Stradivari introduziu uma nova forma conhecida como o "Modelo Longo" em um esforço para igualar a qualidade sonora dos instrumentos anteriores de Brescia.
 
O auge da carreira de Stradivari é conhecido como o Período de Ouro e durou aproximadamente de 1700 a 1720. Diversos instrumentos superlativos, que permanecem como emblemas do legado de Stradivari, foram construídos durante esse período, incluindo o 'Messiah' e o 'Lady Blunt'.
 
As qualidades especiais dos violinos do Período de Ouro incluem maior largura, arcos mais planos, fundos de maple belamente figurados e um verniz vermelho lustroso.
 
Os filhos de Stradivari foram ativos na oficina do pai durante todo esse período, mas sua influência não é facilmente detectável antes de cerca de 1720.
 
O período tardio é marcado por mais modificações no design, evidentes especialmente em arcos mais cheios e materiais menos espetaculares. Os violinos desse período são menos aclamados do que os do Período de Ouro, mas continuam igualmente populares entre os músicos e alcançam preços elevados.
 
Embora a maioria dos instrumentos remanescentes de Stradivari sejam violinos, ele também construiu violas e violoncelos.
As violas, das quais apenas cerca de 11 permanecem, são quase todas construídas em um modelo contralto de cerca de 40 cm de comprimento.
Os violoncelos do início seguem as dimensões maiores do século XVII, e a maioria foi reduzida, mas a partir de 1707 Stradivari adotou um novo modelo conhecido como 'forma B', usado nos cobiçados violoncelos 'Duport' e 'Davidov'.
 
Cerca de 20 violoncelos 'forma B' sobreviveram, sendo alguns dos melhores exemplos da arte, rivalizados apenas pelos de Montagnana.

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